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DANCIN'' DAYS - TRILHA SONORA DA NOVELA

Vários Intérpretes (Som Livre)

Crítica de Rodrigo Faour







Na coleção Campeões de Audiência, a Som Livre está relançando 20 trilhas de novelas que marcaram época. Inicialmente, no começo dos anos 70, essas trilhas ora eram assinadas exclusivamente por um determinado compositor ou feitas com um critério mais rigoroso, de se juntar músicas que tivessem efetivamente a ver com o conteúdo das novelas. O tempo foi passando e já a partir de meados daquela década as trilhas ficaram mais comerciais. Viraram um saco de gatos, misturando temas instrumentais dos mais eruditos aos mais pops, passando por faixas de artistas bregas, de sambistas ou de cantores da MPB mais tradicional. A trilha de Dancin'Daysglitter "iguaizinhas às da capa".

Em 1978, os grandes compositores da MPB estavam com força total e sem tanta censura - até mesmo Cálice e Apesar de Você tinham sido liberadas e gravadas por Chico Buarque (ele chegou a gravar esta última num compacto em 1970, mas foi rapidamente recolhido). Nesse clima de maior abertura, a trilha mescla o melhor da MPB do período. No geral, canções leves dos mais variados gêneros. Da praia black/soul temos um romântico Jorge Ben em Amante Amado e um sumido Luis Wagner - O Guitarreiro, lembram-se? - na suingada Guria. Fazendo a ponte da música black com a disco music - estourada no mundo inteiro nessa época - temos a deliciosa Hora de União, com Lady Zu (espécie de Donna Summer nacional) & Totó Mugabe, mais o bailarino e cantor Ronaldo Resedá na envolvente Kitsch Zona Sul (de autoria do próprio, com os magos da música eletrônica da hora, Lincoln Olivetti e Robson Jorge), além das indefectíveis Frenéticas no imortal tema de abertura da novela.
não é diferente, mas neste caso a salada funcionou. Para culminar, a capa é sensacional. Muitas garotas da época pediam às mamães para comprar meias coloridas.

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